Segundo dados da BBC News:

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Acne, (acne vulgaris), é a doença inflamatória da pele mais comum no mundo.

Afeta cerca de 90% dos adolescentes, geralmente atingindo seu pico aos 15 anos.

Mas também pode durar anos, pois 12% dos adultos, principalmente mulheres, sofrem de acne.

Quem não presenciou com horror o nascimento de uma espinha enorme, gorda e gordurosa no rosto?

A maioria de nós – na verdade, 85% da população – sofre ou já sofreu em algum momento da vida com as irritantes espinhas na pele.

Para algumas pessoas, no entanto, o problema da acne pode ser muito mais do que um incômodo temporário.

A acne pode significar anos de turbulência emocional, sentimento de inferioridade e autoconsciência e sérias consequências psicológicas.

Embora a maioria dos casos de acne seja leve ou moderada e desapareça no final da adolescência, também há casos muito graves que resultam em cicatrizes permanentes na pele ou casos em que a acne nunca desaparece completamente.

Especialistas afirmam, porém, que mesmo quando leve ou moderada, a acne pode ter efeitos devastadores na autoestima de uma pessoa, principalmente porque ocorre em um momento da vida em que as pessoas tendem a ser mais inseguras socialmente.

“Embora haja todo um espectro de acne que vai do muito leve ao muito grave, o impacto psicológico pode ser enorme mesmo quando o distúrbio é mínimo”explica à BBC a médica Alison Layton, especialista em dermatologiada Fundação para a Pele do Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido.

"Acho que isso ocorre porque afeta os jovens no momento em que estão passando por grandes mudanças e querem ter uma boa aparência."